Como não podia deixar de ser a primeira foto é exactamente da primeira mala feita em trapilho! A minha avó Dulce, que, entre muitas outras qualidades, tem umas mãos que fazem todos os trabalhos manuais que possam imaginar, foi a minha preciosa ajuda para me lançar de corpo e alma na agulha! As primeiras horas foram marcadas por gargalhadas e a forte convicção de que a "empresa" (como o meu pai já lhe chamava orgulhosamente) ia ficar por ali, mas depois lá lhe dei o jeito...ora digam lá se não está querida!
Para ser rigorosa alguns colares deviam ter vindo primeiro dado que foi mesmo o meu primeiro contacto com o trapilho. No entanto, a mala tem para mim um valor sentimental muito grande dos dias (infelizmente, poucos) em que partilhei com a minha avó Dulce momentos muito cúmplices de entusiasmo e dedicação, a verdade é que foi comovente...por isso se diz que há coisas que não têm preço!
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